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    Edição - 2017/2018

     

    1º LUGAR

     

    Projeto:

    Narizes de Plantão

    Coordenador:

    Mauro Fantini Nogueira Martins

    Mantenedora:

    União Social Camiliana

    Mantida:

    Centro Universitário São Camilo

    Estado:

    SP

    Tel:

    (11) 2588-4000

    Resumo:

    Como inovar e inserir humanização e empatia no ensino superior da área da saúde de modo prático, eficiente e divertido?

    O projeto Narizes de Plantão realiza visitas periódicas a hospitais, usando a linguagem do palhaço. Muitas iniciativas similares existem no mundo e a maioria tem o objetivo de transformar o ambiente hospitalar, por meio de intervenções lúdicas. Esse também é UM dos objetivos dos Narizes de Plantão, mas não o único.

    O projeto busca inserir uma atividade artística dentro do ensino superior da área da saúde, como uma ferramenta educacional para a formação mais completa de futuros profissionais da saúde. Tudo isso é feito com base na linguagem do palhaço.

    Os participantes são selecionados anualmente, entre todos os interessados da instituição, e então passam por um treinamento artístico intenso de 60 horas sobre a linguagem do palhaço. Todos são alunos de graduação da área da saúde. Após o treinamento, os alunos passam a visitar dois hospitais parceiros como palhaços.

    A experiência de treinamento e atuação como palhaços traz aos alunos novas visões e reflexões sobre as relações humanas, que podem ser úteis na vida profissional futura de cada um. Há alunos que relatam ter aprendido a olhar mais nos olhos das pessoas, durante uma interação social. Há outros que dizem estar mais atentos aos seus pacientes e que os escutam "como se fosse a primeira vez". Alguns também contam que trabalham melhor em grupo depois de ter entrado em contato com o mundo do clown, pois aprenderam a improvisar e a aceitar as propostas dos outros.

    Acreditamos que esse treinamento artístico pode ensinar ao futuro profissional da saúde habilidades sociais indispensáveis para a profissão. Dessa maneira, o projeto atua como ferramenta de educação, somando-se ao ensino técnico já abordado na universidade.

    O projeto foi fundado em 2010 e, desde então, já formou 163 alunos. Foram realizadas 493 visitas aos hospitais e foram atendidas mais de 44.000 pessoas.

    E continuaremos!

     

    MENÇÕES HONROSAS

     

    Projeto:

    Implosão da educação superior tradicional: o caso da Celso Lisboa

    Coordenador:

    Rodolfo Bertolini

    Mantenedora:

    Instituto Superior de Ensino Celso Lisboa

    Mantida:

    Centro Universitário Celso Lisboa

    Estado:

    RJ

    Tel:

    (21) 3289-4722

    Resumo:

    Em 2014, a Celso Lisboa, realizou uma série de pesquisas com seus estudantes e professores e os resultados mostraram que a forma de ensinar não evoluiu com o passar dos anos. Apesar de saber que esse diagnóstico retratava o cenário educacional brasileiro, a Celso decidiu protagonizar uma mudança na educação superior.

    Como parte desta decisão, criou-se uma equipe de inovação pedagógica, que tinha como objetivo pesquisar e prototipar inovações que levassem à aprendizagem efetiva. Em 2015, a equipe realizou experimentações com diferentes professores e estudantes, utilizando metodologias ativas como princípio.

    No entanto, foram encontradas as seguintes barreiras: falta de tempo dos professores para planejamento das aulas, o formato da matriz curricular por disciplinas, etc. Diante disso, a Celso optou por implodir o modelo tradicional de ensino e, a partir de 2016, apenas nos cursos de gestão, os estudantes passaram a estudar por competências e não mais por disciplinas, desenvolvendo a solução de problemas reais, com a mediação de dois professores ao mesmo tempo em sala, em uma estrutura física que estimulava a colaboração.

    Apesar disso, uma nova rodada de pesquisas mostrou a necessidade de alguns pontos de melhorias por exemplo, uma maior autonomia para os estudantes. A partir de 2017 todos os cursos passaram a organizar-se por competências, a aprendizagem baseada em projetos passou a ser adotada como pilar do modelo pedagógico e a mediação dos professores em sala de aula passou a buscar maior protagonismo dos estudantes no seu processo de aprendizagem.

    Após um ano de vivência neste modelo, pesquisas revelam o alto índice de engajamento, motivação e comprometimento com a própria aprendizagem por parte dos estudantes. Além disso, com o acompanhamento dos projetos pode-se verificar o aumento do nível de aprofundamento dos estudantes e o real desenvolvimento de competências, onde não só os conteúdos são priorizados, mas também habilidades e atitudes.

     

    Projeto:

    Trilhas de Empreendedorismo e Inovação

    Coordenador:

    Luis Alberto Figueiredo de Sousa

    Mantenedora:

    ISCP Sociedade Educacional LTDA

    Mantida:

    Universidade Anhembi Morumbi

    Estado:

    SP

    Tel:

    (11) 3847-3133

    Resumo:

    Você já ouviu falar empreendedorismo e tem dúvidas se deve seguir este caminho? Tem ideias inovadoras com frequência, ou identifica possibilidades de melhoria com facilidades? Já pensou em ter o seu próprio negócio? Há estudantes que respondem sim para essas perguntas e não encontram amparo na grade dos cursos para tornar realidade o que almejam. Há também estudantes que entram na universidade com a expectativa de que o diploma alavanque sua progressão de carreira no mercado de trabalho formal.

    Nesse contexto, foram criadas as trilhas de empreendedorismo e empregabilidade. Ambas contam com quatro encontros agendados ao longo do semestre. Em cada encontro o estudante fica frente a frente com profissionais de mercado partilham suas experiências em temas que vão desde a descoberta do empreendedorismo como opção de carreira até análises de mercado de trabalho utilizando técnicas específicas. A trilha é feita para os estudantes regulares do curso de Engenharia da UAM.

    Os encontros ocorrem nas instalações físicas de empresas e também fora do horário de aulas, aos sábados no ambiente da Universidade. Há um forte trabalho de coordenação entre diversos departamentos da Universidade, tanto para conferir o aspecto institucional perante as empresas, quanto para assegurar ao estudante que ele terá acesso a conteúdos e encontros de qualidade com o aval acadêmico.Nesses encontros busca-se desenvolver a percepção de competências (conforme definido por Fleury & Fleury em 2003 e também e Chiavenato, 2008).

    Mostra-se que a Universidade propicia o conhecimento, mas as habilidades e as atitudes dependem da iniciativa do estudante em querer progredir. Também é estimulada a ampliação da rede de contatos (network) com foco na profissão e no empreendedorismo. Na trilha de empreendedorismo os estudantes passam por temas como o desafio da escolha de uma atividade empreendedora, como se avalia uma ideia inovadora, como se obtém apoio para desenvolver tal ideia.