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    Instituição implode modelo tradicional e cria seu próprio ecossistema de aprendizagem

    top men ago2018 celsoFoto: Celso Lisboa/ Divulgação

    Em quatro anos, o Centro Universitário Celso Lisboa conseguiu transformar a sua forma de ensinar, implodir o modelo tradicional de aprendizagem e realizar uma mudança estrutural em seu DNA. A instituição começou a formar profissionais para atender verdadeiramente as demandas do mundo moderno.

    Tudo isso teve início a partir do projeto “Implosão da educação superior tradicional: o caso da Celso Lisboa”, uma série de pesquisas com seus estudantes e professores cujos resultados mostraram que a forma de ensinar não evoluiu com o passar dos anos. Os resultados, aliados a muito estudo e um processo de adaptação que envolveu todos os setores da faculdade, permitiu à instituição alcançar uma inovação completa. “Finalmente estamos conseguindo entender como funciona, como as pessoas aprendem”, explica Rodolfo Bertolini, CEO do Centro Universitário.

    Tudo está diferente na rotina da instituição: o projeto mudou a relação do aluno com colegas, professores e com todos os outros envolvidos. A barreira da tradição foi quebrada. As disciplinas foram eliminadas e nos lugares delas surgiram os projetos que atendem competências. As carteiras tradicionais foram trocadas por estações de trabalho e as relações foram horizontalizadas, além disso, cada sala de aula conta com dois professores.

    História
    Inicialmente o projeto surgiu por uma questão de sobrevivência no mercado. Em 2014, a instituição percebeu que o produto que oferecia era extremamente comoditizado. “Nós precisávamos de algum diferencial para conseguir sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo”, explica Bertolini.  

    A partir desse ponto, foi criada uma área de inovação que estudou a fundo o processo cognitivo do aprendizado. Na época, a área contava com uma pessoa, hoje conta com dez. Eles atuam dentro de sala de aula, junto com os professores e coordenadores para constantemente entender a evolução do aprendizado.

    Após dois anos de estudos, em 2016, a instituição optou então por implodir o modelo tradicional de ensino e, apenas nos cursos de gestão, os alunos passaram a estudar por competências e não mais por disciplinas, desenvolvendo a solução de problemas reais, com a mediação de dois professores ao mesmo tempo em sala, em uma estrutura física que estimulava a colaboração.

    top men ago2018 celso 2Foto: Celso Lisboa/ Divulgação

    A mudança foi certeira. Hoje, em 2018, todos os cursos são nesse formato. A instituição conta com 11 mil alunos e uma taxa de evasão de 15%. “Nossos estudantes chegam mais cedo e saem mais tarde, ou seja, eles são muito mais engajados durante a aula, nossos números de faltas diminuíram substancialmente e, com dois professores por sala, não temos mais o problema de falta de aulas”.

    As barreiras existiram e, segundo Bertolini, continuarão surgindo. “Tudo começa desde a formação do professor, que não está preparado para esse tipo de inteiração com o aluno e colegas. Ou seja, tivemos que começar pela formação de professores. Mexemos realmente as estruturas para que o projeto funcionasse e virasse o que é hoje: a nossa metodologia”, explica.

    Mercado de trabalho
    Devido as tecnologias cada vez mais avançadas, as habilidades exigidas hoje pelo mercado de trabalho mudam com mais velocidade. Bertolini explica que as empresas atuais medem os profissionais pelo que sabem fazer, por competências. “Não é futuro, já é o presente. E nós estamos educando alunos nesse formato”, explica.

    Pro-atividade e discurso estruturado, frutos de uma metodologia que incentiva e exercita o diálogo constante, são um dos resultados alcançados pelo jeito de ensinar do Celso Lisboa.

    Reconhecimentos
    Premiações nacionais comprovam o êxito da inovação. Em 2018, o projeto foi agraciado com uma das duas menções honrosas da 23ª edição do Prêmio Top Educacional Professor Mario Palmério e o Centro Universitário Celso Lisboa foi eleito como a 14ª melhor empresa para se trabalhar no Rio de Janeiro/RJ pelo ranking consultoria Great Place to Work (GPTW).

    “Pela primeira vez estamos fazendo educação de verdade. Depois de 47 anos estamos conseguindo entender como funciona, como as pessoas aprendem. Hoje, em 90% do nosso tempo temos preocupação genuína de fazer o aluno aprender mais”, afirma. “Isso faz parte do DNA do Celso Lisboa. Está nos corredores, no discurso do professor, aluno, coordenador e do administrativo.  Todos estão preocupados em fazer o aluno aprender mais. Isso é uma cultura de desenvolvimento de produto educacional que até hoje não consegui ver em nenhuma instituição de ensino no Brasil. Não criamos um sistema de ensino, criamos um sistema vivo, nós chamamos de ecossistema de aprendizagem”, finaliza Bertolini.